terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

SOME FORÇAS AO HUMANISMO PARA SOLUCIONAR CONFLITO NO QUÊNIA

A partir da coordenação do Movimento Humanista no Quênia, trabalham-se proposta e posição para a atual situação no Quênia. O interesse dos humanistas é montar uma campanha internacional para denunciar os dois líderes envolvidos na criação do presente conflito e, acima de tudo, denunciar a responsabilidade implícita dos poderes ex-coloniais. Está em processo de desenho uma campanha que necessita que sua posição seja entregue a embaixadas do Quênia em todo o planeta, governos dos G8, China, UUEE e imprensa.

Ainda será pedido aos humanistas africanos que façam campanhas em seus países, o que poderá ser visto como o começo do fórum africano que deverá se realizar em Nairobi, no mês de maio. Foi criado o site www.hmkenya.org para maiores informações sobre a campanha.
Os quatro porta-vozes regionais concordaramm em firmar a posição que foi definida pela coordenadoria do Movimento Humanista do Quênia. Coordenadores humanistas sentem que a violência está se agravando e temem o futuro. Conforme informações de humanistas estrangeiros, os membros do Humanismo no Quênia já perderam suas casas, e outros fogem de lares queimados para viver em campos de refugiados.

Pede-se, portanto, que seja organizada para a semana que vem uma semana de ações “Emergência Quênia”. O plano conjunto exige que o Movimento Humanista de cada país onde atue envie comunicados de imprensa com a posição do Humanismo, assinada pelos quatro porta-vozes do movimento e destine petições em nome de diferentes organismos, associações e pessoas às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança da ONU, autoridades e imprensa queniana. Outra idéia é convocar uma manifestação pelo fim imediato da violência em frente às embaixadas quenianas dos países onde elas existam.

É importante que se convoque um encontro público para expressar solidariedade com os habitantes do Quênia, solicitando às Nações Unidas ações imediatas para deter a violência, e ainda se realize uma cerimônia de bem estar para o povo queniano, fazendo o símbolo da não-violência com velas. Informações sobre ações “Emergência Quênia” praticadas deverão ser enviadas com foto e vídeo para Tony Robinson (info@hmkenya.org), que coordenará a informação e a atualização da página web do Movimento Humanista no Quênia (http://www.hmkenya.org/).

Some-se ao ativismo do Movimento Humanista e envie uma petição (modelo abaixo), juntamente com a nossa posição (posição do Movimento Humanista também logo abaixo), em nome dos nossos diferentes organismos, associações e pessoas, para a ONU e o Conselho de Segutança das Nações Unidas, pelos seguintes endereços:emb@panama-un.org , inquiries@un.org.
Envie, ainda, a petição a instituições, também juntamente com a posição do Movimento Humanista, em nome dos diferentes organismos, associações e pessoas -
Ministro de Assuntos Exteriores do país- Embaixada do Quênia no país: http://www.mfa.go.ke/Kenyamissionsabroad.htmlhttp://statehousekenya.go.ke/missions/africa.htmOtroshttp://statehousekenya.go.ke/missions/africa.htm
E outros contatos como:

UNDP - Mark Malloch Brown - hq@undp.org
OHHCR - Louise Arbour - InfoDesk@unoq.ch
African UnionDirectorio de Paz y Seguridad – Mr. Georfrey Mugumya - dpeace@africa-union.org
Directorio de Asuntos Políticos – Amb. Emile Ognimba - dpolitical@africa-union.org
Oficina Permanente de la Unión Africana en Bruselas - africanunion@skynet.be
Comisión de Derechos Humanos (Gambia) – achpr@achpr.org
Comisión EuropeaPresidente - sg-web-president@ec.europa.eu
Equipo de Comunicación del Sr. Kibaki info@kibakitena.co.ke
Equipo de Comunicación del Sr. Raila Odingamailto:Odingaodmk2007@yahoo.com
Oficina de Comunicación Pública (oficina vocero del Gobierno)comms@comms.go.ke
Prensa KenyanaKTN: news@ktnkenya.com
East African Standard: editorial@eastandard.net
Daily Nation: newsdesk@nation.co.ke

OS MODELOS SE ENCONTRAM A SEGUIR:

MODELO DE PETIÇÃO AO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU
Petición al Consejo de Seguridad da ONU

4 de febrero de 2008

Estimado representante del Consejo de Seguridad de la ONU,

Me dirijo a Ud. como representante de un miembro del Consejo de Seguridad solicitándole tome acciones en la situación de Kenya que se está empeorando. Como Ud. seguramente sabrá, Kenya se encuentra al borde de una guerra civil y muchas personas ya están hablando de genocidio. La situación es muy similar al genocidio de Ruanda en 1994, que dejó en una semana a casi un millón de personas muertas.

Tengo certeza que Ud. coincidirá conmigo que esta vez la comunidad internacional debe asegurar que semejante cosa no se vuelva a repetir. En mi opinión las Naciones Unidas representan la comunidad internacional y tienen la mejor posición para impedir el aumento de la violencia y para asegurar su cese lo antes posible.

Por lo tanto le solicito tenga a bien tomar acción inmediata en el Consejo de Seguridad con el objetivo de programar una reunión para discutir el tema y aprobar una resolución que le permitiría a la ONU involucrarse más en este asunto. En épocas de crisis, las tropas para el mantenimiento de la paz deberían ser empleadas para prevenir el deterioro de la situación, por lo tanto le solicito considere también esta opción.

Debe encontrarse una solución basada en el consenso y no basada en la acción unilateral de un solo miembro del Consejo de Seguridad puesto que tal situación solamente incrementaría las tensiones internacionales en vez de lograr una estabilidad a largo plazo.
Creo en la misión de las Naciones Unidas de prevenir las guerras y los conflictos, y ahora mismo es el mejor momento para comprobar que las Naciones Unidas están preparadas para cumplir con esta misión.

Adjunto le envío una posición del Movimiento Humanista que creo resume bien la situación y describe la necesidad de una acción inmediata.
Quedo a la espera de vuestra respuesta sobre los pasos que se tomaron y los que se tomarán.

Atentamente,


MODELO DE PETIÇÃO ÀS INSTITUIÇÕES

4 de febrero de 2008

De mi mayor consideración:

Como usted probablemente sabrá, Kenya se encuentra al borde de una guerra civil y muchas personas ya están hablando del genocidio. La situación es muy similar al genocidio de Ruanda en 1994, que dejó en una semana a casi un millón de personas muertas. Tengo certeza que estará de acuerdo conmigo que esta vez la comunidad internacional debe asegurar de que semejante cosa no se vuelva a repetir. Creo que cada ser humano debe hacer todo lo posible por impedir que la violencia se extienda y por asegurar que la paz se instale nuevamente en el país lo antes posible.

Solicito a Ud. que haga todo lo que le sea posible para salvar la vida del pueblo de Kenya. Día por día, decenas de personas están siendo asesinadas por lo que debe tomarse inmediatamente la acción. La violencia se está intensificando y desafortunadamente es posible que en cualquier momento estalle un conflicto con decenas de miles de muertos. Por favor, haga lo que le sea posible para prevenir este conflicto.

Adjunto le estoy enviando la posición del Movimiento Humanista, que creo da un buen resumen de la situación y describe la necesidad de una acción inmediata.
Quedo a la espera de vuestra respuesta sobre los pasos que se han tomado y los pasos que planificar tomar.

Atentamente,

POSIÇÃO DO MOVIMENTO HUMANISTA PARA ANEXAR:

Posição do Movimento Humanista sobre os últimos acontecimentos no Quênia
18 de janeiro de 2008

Para os humanistas de todo o mundo, a continuação dos distúrbios sociais no Quênia é sumamente preocupante. Essa situação, que paira como ameaça desde a independência, chegou ao seu ponto mais crítico, e o povo queniano vive manipulado pelo falso jogo da luta entre tribos. De um lado estão os kikuius e, de outro, os luos. Os humanistas vêem o episódio como uma disputa entre dois homens pelo poder próprio. E acreditam que nenhum deles se deixará deter até que chegue ao topo, com acesso a negociações e controle sobre quem se apossará da maior porcentagem da ajuda financeira internacional.

Esta situação é um legado repugnante da colonização, que envolveu algumas pessoas com favores em troca de dominação. Foram aprofundadas e intensificadas as divisões entre as tribos, e elas passaram a ser caracterizadas com palavras como: ladrão, egoísta, corrupto, promíscuo, etc. Os políticos sabiam bem que o “dividir para dominar” era um caminho fácil para a chegada ao poder. Portanto, hoje, o problema no Quênia não é a luta entre tribos, mas a vasta maioria da população a viver em condições miseráveis, enquanto uma minoria vive em ricos condomínios. Nós, humanistas de todo o mundo, queremos denunciar esse jogo político, direcionando os holofotes aos verdadeiros responsáveis pelo conflito.

Denunciamos os velhos poderes coloniais, que criaram o sistema atual, em que se podem manipular indivíduos e facilmente as verdadeiras questões de pobreza, saúde, educação e uma vida digna são colocadas de lado. Desse modo, o “Neo-Colonialismo” pode prosperar num contexto em que o povo do Quênia tem acesso a poder político, mas os bancos– poder econômico – são controlados por interesses estrangeiros. A África já pagou sua dívida várias vezes. Por que, então, continua pagando? O fato de que os velhos poderes coloniais e os EUA (atualmente os membros do rico ocidente e membros de organizações como a UE e G8) desviam o olhar e não fazem nada, enquanto o Quênia arde em chamas, demonstra sua cumplicidade com os presentes acontecimentos. Vemos uma estratégia ampla de genocídio, implícita nas ações do G8 e cada vez mais forte na China. É conveniente deixar que milhões de seres humanos morram de malária e AIDS quando estas doenças são perfeitamente curáveis e passíveis de prevenção. Também é de interesse dos poderosos fomentar guerras civis para controlar recursos minerais e petróleo, bem como vender armas. Tais mecanismos ainda se utilizam de mão de obra barata e forçada a trabalhar em condições indignas, sem direitos e proteção.

Denunciamos Mwai Kibaki e Raila Odinga, dois homens que poderiam levar mudança para o Quênia e, no entanto, deixam-se manipular, permitindo que seus seguidores saiam armados e a polícia utilize gás lacrimogênio ou balas reais, sem qualquer menção à não-violência para a resolução do conflito.

Fazemos homenagens aos africanos que tentam contribuir com a superação desta situação.

Homenageamos a Julius Nyerere, o último presidente da Tanzânia que, do outro lado da
fronteira com o Quênia, ajudou a construir uma nação que valorizou os seres humanos acima de suas tribos de origem. Agradecemos a John Kufour e Kofi Annan, dois ganeses com profundo interesse em encontrar uma solução não-violenta para o conflito e, também, a pessoas como Graca Machel, da África do Sul, e Benjamin Mkapa da Tanzânia. Fazemos uma homenagem a Nelson Mandela cujo governo demonstrou o caminho da verdade e da reconciliação, processo que esperamos, seja útil ao Quênia do futuro.

Convocamos todos os quenianos a formarem comitês da Não- Violência, locais e enraizados, seguindo o caminho ensinado por Mahatma Gandhi, Martin Luther King e Silo.

Convocamos todos os humanistas africanos a se unirem pelo fim do neo-colonialismo e seu fraudulento e ilegal crédito com o terceiro mundo.

Convocamos os governos africanos a não permanecerem em silêncio, nem fazerem parte do neo-colonialismo. Esperamos que esses líderes mostrem sua solidariedade com o povo do Quênia, rejeitando os pedidos de exportação de armas para o país e impedindo que nele entre armamento. Que se exija o fim da interferência estrangeira nos assuntos da África, para que o continente encontre os próprios meios de resolução de seus conflitos e só sofra intervenção sob determinação da ONU.

Exigimos dos Governos Ocidentais e das multinacionais que ponham fim à exploração da África e deixem de responder a sua busca egoísta por recursos minerais e petróleo.

Exigimos do Conselho de Segurança da ONU, que faça um acompanhamento da situação no Quênia com urgência e volte ao caso a merecida atenção, com o preparativo dos meios necessários a uma rápida intervenção, sendo essa tão necessária ao alcance da paz.

Finalmente, exigimos que sejam permitidos e realizados todos os esforços de mediação e ambos os lados cumpram tal processo. Se a conseqüência dessas ações for a necessidade de novas eleições, os Humanistas do Quênia e a Internacional Humanista se colocam à disposição para ajudar no que a comunidade internacional considere de utilidade.

Pela Internacional Humanista subscrevem este documento,

Giorgio Schultze,
Porta Voz do Novo Humanismo para Europa
Tomas Hirsch,
Porta Voz do Novo Humanismo para América Latina
Chris Wells,
Porta Voz do Novo Humanismo para América do Norte
Sudhir Gandotra
Porta Voz do Novo Humanismo para Ásia e PacíficoPosição do Movimento Humanista sobre os últimos acontecimentos no Quênia

OS AMIGOS QUENIANOS AGRADECEM A TODOS PELA FORÇA! :)

Um comentário:

Vinicius disse...

A campanha está de parabéns!
O momento atual do Quênia é trágico, enquanto a midia tradicional se faz de cega, surda e muda!
Tive contato com essa campanha no dia 16/02, na frente do prédio da Gazeta, que é inclusive aonde faço faculdade e ajudei a divulgar dentro da mesma a campanha.

Só me arrependo de não ter feito mais, e do pouco tempo!
E também de não ter conversado mais com o rapaz que me explicou a situação e a campanha, sem se quer perguntar o nome do mesmo!

Em todo caso, peço para que me enviem noticias, ou outras campanhas humanistas para que eu possa continuar ajudando.

o meu e-mail é viniciusbl87@gmail.com
Me chamo Vinicius Bernardi Leonel e sou estudando do 2º ano de Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas na Faculdade Cásper Líbero!

abraços e vamos continuar acreditando em um mundo melhor!